quinta-feira, 15 de março de 2012

Estreia da semana - "GUERRA É GUERRA"




"Guerra é Guerra" tem no elenco dois atores em ascensão e uma atriz decadente. Chris Pine e Tom Hardy, que vivem dois espiões nesse novo filme do diretor de ação McG, despontam como futuros figurões do "cinemão" estadunidense. Pine é conhecido por seus papéis em películas como "Incontrolável" e "Star Trek". Já o britânico Tom Hardy tem a grande responsabilidade de se firmar ao estrelato como Bane em "The Dark Knight Rises", novo filme da franquia do Batman no cinema.



 Em contra partida está Reese Witherspoon, que parece sofrer com a temida "maldição do Oscar", depois de receber a estatueta dourada de melhor atriz por "Johnny e June". A partir de então, Witherspoon engatou projetos com pouca aceitação da crítica e público, consolidando uma decadência íngreme em sua carreira.


Os três atores vivem em "Guerra ´Guerra", um frenético triângulo amoroso aos moldes de "Sr.Smith e Sra.Smith". Pine e Hardy interpretam respectivamente FDR e Tuck, dois amigos que trabalham para o Serviço Secreto Americano. FDR é um galante e bon vivant agente secreto, que limita-se a ter compromissos sérios.   Já Tuck é um desquitado e solitário agente que tenta conquistar a atenção do filho e da ex esposa. Cansado da vida de ação e intrigas, Tuck se inscreve em um site de relacionamentos e conhece Lauren (Witherspoon). A moça é uma bem sucedida executiva de uma empresa de testes de qualidade. Com ajuda de sua fiel amiga Trish (Chelsea Handler), Lauren conhece o agente secreto. A relação entre os dois começa de forma sútil e, logo após o primeiro encontro, a moça coincidentemente cruza o caminho com o mulherengo FDR, que a vê como uma potencial conquista.  Os dois comparsas descobrem que estão interessados pela mesma mulher, ocasionando uma disputa amorosa entre eles, capaz de romper a amizade da dupla. E para a meta de cada um, os agentes usam de suas técnicas e da tecnologia do Serviço Secreto Americano para conquista-la. Em meio a esse jogo de sedução protagonizado pelo trio, evidentemente não poderia faltar o vilão vingativo, de preferência germânico (Til Schweiger), que pouco acrescenta para o desenrolar da trama, a não ser para dar motivos para cenas de perseguição de carro e explosões.


Se não bastasse a premissa batida, "Guerra é Guerra" desencadeia uma série de clichês, um após o outro. A disputa entre os personagens de Pine e Hardy, não exala química, tal como a relação deles com Witherspoon. O diretor McG ao lado de Paul W.S.Anderson, entre outros fracos cineastas de blockbusters, demonstra que sabem dirigir grandes sequência de ação, mas não são capazes de arrancar grandes atuações de seus artistas. Mesmo com o talento do trio, o que se presencia é uma série de desperdícios.



Apesar de ser despretensioso e explicitamente comercial, a película poderia ser bem melhor. Parece que Hollywood esqueceu de entreter com qualidade seus espectadores. "Guerra é Guerra" é o tipo de filme para se ver ao lado do companheiro amoroso, regado a pipoca e refrigerante. Provavelmente 10 minutos depois do término você irá esquecê-lo.

Nota: 5,0

Estreia dia 16 de março de 2012.

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