quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Star Wars é muito mais que um filme!

Coisinha feia
Nasci em 1986. Três anos depois de O RETORNO DO JEDI arrebatar as bilheterias de 1983, e dividir a opinião dos fãs. Afinal, quem eram aqueles "ursinhos" escrotos chamados Ewoks que George Lucas criou para angariar o público infantil? Cada época tem o Jar Jar Binks que merece. Bom, whatever. Voltemos aos meus relatos pessoais.

Os fortes lembrarão

Apesar de não ter vivenciado a primeira "Era de Ouro" da febre de Star Wars, fui introduzido aos ensinamentos jedis em 1998. A Sessão da Tarde (naquela época ainda era muito boa) exibiu o clássico S.O.S - Loucos no Espaço. Paródia muito bem executada pela trupe de Mel Brooks, estrelada pelo lendário John Candy, Rick Moranis e Bill Pullman. As hilárias esquetes ironizando a saga criada por George Lucas me ganhou.

Diagramação anos 90

Lembro de ter achado muito engraçado, embora eu não tenha pegado todas as referências, já que nunca havia assistido aos três filmes. De qualquer forma, as revistas SET e Herói, que eu consumia vorazmente durante minha infância e começo de adolescência, já tinham, vez ou outra, destacado a tal saga intergalática.

Praticando Yoda

Até então, três criaturas me chamavam a atenção: um cachorro gigante, um robô amarelo e uma criatura verde orelhuda. Esse último, Yoda, o primeiro personagem de Star Wars que conheci pelo nome e que, por desatenção, o mencionava como Yoga, trazendo-me constrangimentos futuros.

Meus jovens, esse artefato se chama fita

Depois das primeiras familiarizações com a opereta espacial, li uma matéria sobre o lançamento em VHS da nova versão de Star Wars que, em 1997, ganhou o subtítulo de UMA NOVA ESPERANÇA. Afinal, todo fã que se preze sabe que a nomeação foi imposta por Lucas em meados dos anos 90, depois de revelar que uma nova trilogia estava a caminho.

Muito antes do estrelato

Sem titubear fui com minha mãe até a Videoleste (locadora do Tatuapé que ainda resiste bravamente à Era dos Torrents e à geração On Demand) e pedi por Guerra nas Estrelas, Império Contra Ataca e O Retorno de Jedi. Naquela mesma tarde, em algum lugar perdido de 1998, pus-me a frente da televisão para uma maratona de fantasia. Nunca mais aquela tarde seria esquecida. Eu, no auge dos 12 anos, vibrei, mesmo em silêncio, com toda aquele delicioso lirismo que me arrebatou por completo.

Luke, eu votei na Dilma

Mesmo com 18 anos de atraso, posso me orgulhar de ter me surpreendido com a famosa revelação de Darth Vader ao jovem Luke Skywalker, Aquilo de fato foi uma reviravolta e tanto e como propenso cinéfilo, me inspirou ainda mais a ser uma pessoa ligada a sétima arte.


A AMEAÇA FANTASMA

O melhor personagem da última trilogia

A partir de então fui sugado pela marca Star Wars e seus produtos licenciados. Felizmente (ou não), um anos depois o aguardo prelúdio espacial tomaria os cinemas de todo o mundo, com a aguardada origem de Darth Vader, vulgo Anakin Skywalker. Todas as revistas que eu lia (seja de cinema, variedades ou games) mencionava o aguardado Episódio I: A Ameaça Fantasma.

Minha paixão platônica de puberdade ao lado de Liam Neeson


Em junho, ou julho de 1999 (não lembro precisamente), estava eu e minha irmã com meus pais aborrecidos, aguardando na imensa fila do Cinemark do Shopping Metrô Tatuapé. Quando a sessão começou, foi uma viagem incrível. Sim, meus caros. Eu sai da sessão deslumbrado. E não era só eu não. Se você ler relatos do frisson que o filme causou na época, verá que este autor não era o único a ter mau gosto.

Show de carisma
A Ameaça Fantasma é ruim de muitas formas. Como filme é péssimo. Como filme do Star Wars, pior ainda. Tinha inconsistências no roteiro, atuações canastronas, mão pesada do diretor e preciosismos demais. Ora uma obra séria de intrigas políticas. Ora uma comédia pastelão caracterizada por um personagem no minimo irritante. Hoje em dia, na minha humilde opinião nem os efeitos funcionam com tamanha efetividade. Resultado disso: a cabeça de George Lucas em uma bandeja.

O pior ator para Anakin Skywalker
O criador se tornou o maior vilão da própria fantasia que criou. Queriam afastá-lo. Era considerado  um impostor e não um gênio. Cometeu mais dois filmes: O ATAQUE DOS CLONES e A VINGANÇA DOS SITH. Ambos assisti na estreia. Introduziu termos inexistentes no universo, explicou mais que devia, e inseriu personagens vindouros de forma exagerada. Mas, apesar de ter sido uma frustração, a trilogia possui um apanhado de bons momentos. Raros, mas possui sim.



Os novos filmes que, estranhamente antecedem os antigos, só angariou mais fãs. O número crescente triplicou e um verdadeiro império mercadológico foi criado.  As referência da saga não se restringiram apenas a cultura pop. Star Wars se tornou um símbolo. Uma musa. Um comportamento. Quem domina o mundo são os profissionais de tecnologia. Pergunte para eles qual é a principal referência cultural que eles têm. Sim, Star Wars.

O franzino Lucas quase desistiu de tudo no meio das filmagens do primeiro filme

Nesse contexto, Lucas não aguentou sozinho o peso imensurável de sua obra e cedeu os direitos para Disney, aumentando ainda mais sua conta bilionária. O que estava fadado a expansões desnecessárias e inúmeras referências na cultura pop, ganhou esperança e novos filmes.



No meio disso, eu só alimentei amor pela saga, sempre revendo os filmes e comprando produtos como roupas, chaveiros, bonecos e qualquer outra parafernalha sem utilidade aparente. Comemorei meu casamento ao som da trilha composta por John Williams e usei uma máscara durante o festejo. Sem pestanejar, revelo meu apreço por esse blockbuster de proporções bilionárias para qualquer pessoa. Inclusive, não confio em quem não gosta de Star Wars. Falha de caráter, talvez (bom frisar que é uma brincadeira, hehehe).


Porra! Torradas com o Darth Vader. Eu preciso disso...
Ou seja, um estilo de vida. Uma filosofia. Pode até ser vazia para muitos. Mais uma estratégia de alienação para o capitalismo exacerbado, por meio do consumo sem precedentes da massa. Pode até ser. Mas para mim é um escapismo saudável, que reflete nossa constante linha tênue entre o bem e o mal. Um modo metafórico de encontrarmos uma realidade, por trás de explosões, ruídos no espaço e criaturas inimagináveis. Tudo, claro, com  aporte da mística Força que move o universo.

No aguardo

E é por essa idolatria que THE FORCE AWAKENS já é um dos filmes com maior repercussão da história. Lágrimas vão rolar. Pelo bem ou pelo mal. Mas o sétimo capítulo não sairá em branco por ninguém. Pode apostar.

Abaixo uma amostra de meu apego com a saga.

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