quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Caso Polanski

Roman Polanski, cineasta francês radicado na Polônia e condenado por estuprar uma garotinha de 13 anos, foi preso no último fim de semana na Suiça. Ao receber um prêmio pelo conjunto da obra no Festival de Zurique, a justiça norte-americana armou uma emboscada para finalmente prender o possível molestador sexual. Muito já se falou sobre esse fato isolado na vida tão polêmica e infeliz de Polanski. Dizem que a garota, apesar de sua pouca idade, concordou com o ato sexual durante uma festa na mansão de Jack Nicholson em 1977. Desde então o cineasta nunca pisou em solo estadunidense. Nem quando ganhou o famigerado Oscar de diretor em 2003, por "O Pianista". É válido reelembrar alguns episódios infelizes da vida do diretor.

No final da década de 60, Sharon Tate, uma bela atriz norte-americana e grávida de Polanski, sucumbiu a fúria da famosa quadrilha de Charles Manson. Inspirados pela canção dos Beatles, "Helter Skelter", a "família" do maníaco entrou na casa onde Tate estava e brutalmente a estrupou e a matou. A atriz tinha participado do clássico do terror, "Dança dos Vampiros", no qual conheceu seu amado Polanski. Como muitos judeus, o diretor de "Bebê de Rosemary" e "Chinatown", correu risco de morte e quase foi para um campo de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Estudou cinema e dirigiu um único filme na Polônia, pais no qual se radicou; "Faca na água". Também trabalhou como ator em filmes poloneses do mestre Andrzej Wajda.

No momento Roman Polanski trabalha com Ewan McGregor e Pierce Brosnan, na adaptação homônima do livro, "The Ghost" de Robert Harris.

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