sexta-feira, 27 de junho de 2008
MAGNÓLIA (1999)
Vou ser sincero com vocês. O primeiro filme que assisti do Paul Thomas Anderson, foi o recente Sangue Negro. Um dia garimpando a locadora perto de casa, vi a fita do "Magnólia" à venda por apenas um real. Decidi comprar, sem pensar duas vezes. Confesso que enrolei para assisti-lo, mas quando o fiz, fiquei inquieto diante de tanta qualidade. O roteiro é intrigante e as três horas de filme, passam desapercebidas. Anderson traça a vida de nove pessoas sem nenhuma ligação que durante a película vão se cruzando. Detalhe para atuação impecável de todos os atores, pois cada personagem é melhor que o outro em termos de carisma. Seja o palestrante machista Frank T.J.Mackey (Tom Cruise); o enfermeiro de bom coração Phil Parma (Philip Seymour Hoffman); o policial solteiro Jim Kurring (John C.Reilly); o ex-gênio de um programa de auditório dos anos 60, Donnie Smith (William H.Macy) que se apaixona por um barman de aparelhos dentários; a esposa desesperada Linda Partridge (Julianne Moore) com o marido Earl Partridge (Jason Robards) em estágio terminal de câncer; um apresentador de programa de perguntas doente, Jimmy Gator (Philip Baker Hall) e sua filha Claudia Wilson Gator (Melora Walters) que o repudia; o pai Rick Spector (Michael Bowen) de uma garoto prodígio que participa do programa de Jimmy Gator, Stanley Spector (Jeremy Blackman);Cada um com seus sonhos, ideais e pecados. A grande sacada do filme, são as três histórias do início da película, na qual se fundamentam o enredo da trama. O passado pode ter acontecido, mas você não pode esquece-lo. A chuva de sapos, é uma metáfora para a limpeza da alma dos personagens, que depois do estranho acontecimento, se livram de suas angústias iniciais. Incrível como Paul Thomas Anderson imaginou esse universo sozinho, e o colocou na tela de uma forma magistral. "Magnólia" ao lado de "Pulp Fiction", é o melhor filme da década de 90.
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