Formiga Gigante!
Por Diego Martins Salomão
Depois dos épicos Pantera Negra e Guerra Infinita, estava mais ou menos claro que a Marvel usaria o segundo filme do Homem-Formiga com um alivio nas emoções de sua saga. Mais mundano que os outros super-heróis, Scott Lang curtia calmamente sua prisão domiciliar após os eventos de Capitão América: Guerra Civil, quando, três dias antes de sua liberdade, seu mentor, Hank Pym (o primeiro Homem-Formiga) e a filha, Hope (agora, a Vespa), reaparecem em sua vida com um plano audacioso: retornar ao universo subatômico, para resgatar a esposa de Hank, perdida há 30 anos.
Se o plano já era difícil por si só, tornou-se praticamente impossível com as perseguições da polícia, de bandidos e de uma misteriosa inimiga ressurgida do passado. Caprichado no visual e distante da megalomania das últimas tramas do estúdio, Homem-Formiga e a Vespa (assim como o primeiro) resgata um pouco o lado pueril dos filmes de heróis, até pela óbvia ligação que formigas e brinquedos gigantes fazem com o clássico infantil Querida, encolhi as crianças.
Sobre o elenco, Paul Rudd e Michael Douglas ressurgem adoravelmente canastras como Scott e Hank, enquanto Michael Peña retoma seu papel de (des) equilíbrio cômico da história. O que chama atenção são os dois astros convidados: Laurence Fishburne como um velho rival de Hank e ninguém menos que Michelle Pfeiffer como a esposa a ser resgatada. 26 anos depois das curvas estonteantes da Mulher-gato, ele volta aos filmes de super-heróis em um papel menor, mas ainda esbanjando charme e talento.
No fim das contas, diverte. Faz rir, bem produzido, bem dirigido, com o padrão Marvel de qualidade e uma cena pós-créditos que acaba com toda a leveza da história!
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