Confira o trailer da animação A TARTARUGA VERMELHA, co-produção do Studio Ghibli

Pela primeira vez o mítico Studio Ghibli co-produziu um longa metragem em parceira com outro estúdio, Em A TARTARUGA VERMELHA, de Michael Dudok de Wit, o famoso estúdio japonês de Hayao Miyazaki e Isao Takahata contribuiu significativamente com esta animação francesa roteirizada pelo próprio cineasta.

(Confira vídeo clipe raro dirigido por Hayao Miyazaki no anos 90)

O enredo conta a história de um homem naufragado em uma ilha deserta, que é impossibilitado de sair do local graças a uma enorme tartaruga marinha que destrói sua embarcação rudimentar.

Além do Studio Ghibli, A TARTARUGA VERMELHA é produzida pela Wild Bunch, Why Not Productions, Belvision, Arte France Cinema e CN4 Productions.

Confira o trailer da animação que está sendo exibida em Cannes pela primeira vez.

Set em Playmobil do filme A BRUXA

A popularidade do filme A BRUXA continua em alta. O site americano Millionaire Playboy resolveu fazer uma homenagem ao filme, criando um set completo em Playmobil, baseado nas locações do horror de Robert Eggers.

Além de convencer o fã mais desavisado, o kit conta com fotos que detalham todas as peças incluídas no set. Dá até vontade de comprar. Confira algumas imagens e assista a crítica produzida pelo canal do LARIOSCINE.

Tenha a experiência de ver um show do Queen no cinema

Quarteto Fantástico

Por: Diego Martins Salomão

Como fã do Queen desde a infância, sempre me incomodou a distância traçada pela mídia entre Freddie Mercury e seu companheiros. Não que o cantor não mereça todas as honras, pois, além de uma voz excepcional, era também um pianista fantástico e um incrível compositor. Entretanto, seu carisma, seu talento, sua personalidade e, por que não dizer, sua característica cafonice em alguns momentos (bonecas infláveis, homens fortes, fantasia de Rainha da Inglaterra...), acabaram por jogar Brian May (guitarra), John Deacon (baixo) e Roger Taylor (bateria) para um injusto e absurdo segundo plano. Ridículo! Mercury era um gênio, sim, mas vou morrer dizendo que não teria sido o que foi se não tivesse também a sorte de ter encontrado outros três músicos tão incríveis.

Pois muito bem. 41 anos depois do lançamento de seu disco mais importante, A Night at the Opera, estive em uma sala Cinemark para conferir a exibição do show A Nigh at the Odeon – Hammersmith. Gravado em 24 de dezembro de 1975 e transmitido pela BBC, o show é um registro histórico de uma banda que, após quatro anos sofrendo nas mãos de empresários e gravadoras, tinha a oportunidade de tocar sua obra-prima, Bohemian Rhapsody, pela primeira vez na televisão, para o mundo inteiro ver. Não precisaria de mais nada para emocionar, mas teve.

Antes da exibição do show é passado um pequeno documentário, em que os quatro contam a trajetória até chegar àquele momento. Contam sobre as gravações da madrugada, pois os estúdios não lhes cediam espaço em horário comercial; de fatos marcantes sobre a bem-sucedida turnê pelo Japão, enquanto eram ignorados na Inglaterra; das voltas de trem para casa durante a madrugada, carregando rolos enormes de fita e dizendo um para o outro “toma cuidado! Nosso futuro está aí!”. Contam até bastidores pitorescos, como a discussão sobre a sensibilidade exagerada na canção You’re my best friend e o fato de nunca terem visto Freddie Mercury lendo um livro, em tantos anos de convívio. E mesmo com o vocalista morto há mais de 20 anos e a posterior reclusão de John Deacon, o que mais chama a atenção é a maneira como os quatro integrantes têm finalmente o destaque que lhes é cabido! E em tela de cinema! Imperdível!

No final do documentário, após a emoção de ver Freddie contando que quando souberam sobre o 1º. Lugar de Bohemian Rhapsody, pularam até parar o elevador do Hotel, a plateia é transportada no tempo para a antológica apresentação de Natal, aberta com o potente riff de Now I’m here e que segue com shows particulares dos quatro. De Roger Taylor, gripado e com dores, quase quebrando sua bateria, a Brian May, que segurou sozinho a apresentação durante bons cinco minutos, passando pelo discreto e perfeito Deacon, até chegar em Freddie; pirotécnico, exagerado, brega para alguns e absolutamente espetacular. Como sempre!  

Se você for de SP, conheça A TRIBO, filme ucraniano que chocou CANNES

Filme premiado em Cannes e que utiliza linguagem de sinais

é exibido na Matilha Cultural

São Paulo, maio de 2016 – Com todos os atores surdos e utilizando a linguagem de sinais, o filme ucraniano A Gangue (The Tribe) tem sessões programadas no Cine Matilha. A produção conquistou Cannes, angariando o Grande Prêmio da Semana da Crítica no festival de Cannes em 2014. Também foi considerado o melhor Roteiro Na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.  Na narrativa, um adolescente surdo passa a frequentar uma escola especial e, para se encaixar em algum grupo, se junta a uma violenta organização: The Tribe. No entanto, seu amor por uma garota vai levá-lo, ainda que contra sua vontade, a quebrar todas as regras da gangue. Outro dado interessante: todos os atores são surdos e o filme usa apenas linguagem de sinais. O diretor do filme, Miroslav Slaboshpitsky contou com auxílio de intérpretes no estúdio para garantir que o roteiro fosse seguido.

FICHA TÉCNICA A GANGUE

GÊNERO: Drama • DIREÇÃO: Miroslav Slaboshpitsky * ROTEIRO: Miroslav Slaboshpitsky

FOTOGRAFIA: Valentyn Vasyanovych * EDIÇÃO: Valentyn Vasyanovych

ESTÚDIO: Ukrainian State Film Agency, Rinat Akhmetov's Foundation "Development of Ukraine", Garmata Film Production * PRODUÇÃO: Miroslav Slaboshpitsky

ELENCO: Grigoriy Fesenko, Yana Novikova, Rosa Babiy, Alexander Dsiadevich, Yaroslav Biletskiy, Ivan Tishko, Alexander Osadchiy, Alexander Sidelnikov, Alexander Panivan, Andriy Haddad

SESSÕES NO CINE MATILHA

De 12/05 a 14/05, diariamente, às 19h

DE 17/05 a 20/05, diariamente, às 19h

Sobre a Matilha Cultural

Prestes a completer sete anos em maio, a Matilha Cultural é uma entidade independente e sem fins lucrativos instalada em um edifício de três andares, localizado no centro de São Paulo. Integra um espaço expositivo, sala multiuso, café, além de um cinema com 68 lugares. Fruto do ideal de um coletivo formado por profissionais de diferentes áreas, a Matilha foi aberta em maio de 2009 e tem como principais objetivos apoiar e divulgar produções culturais e iniciativas sócioambientais do Brasil e do mundo. A Matilha não é um espaço imparcial ou contemplativo no mundo atual da instantaneidade da produção de conteúdo: assume uma postura politizada e apartidária, atuando junto à cena independente de cultura. Ao aglutinar projetos e expressões culturais atuais, a Matilha funciona como um centro de ideias coletivas.Toda programação da Matilha Cultural é gratuita ou a preços populares. O espaço pode ser locado para eventos privados e a renda dessa locação é revertida para financiar projetos culturais e sócio-ambientais da entidade.

MATILHA CULTURAL

Rua Rego Freitas, 542 – São Paulo

Tel.: (11) 3256-2636

Horários de funcionamento: terça-feira a domingo, da 12h às 20h/ exceto sábados: 14h às 20h

Wi-fi grátis

Cartões: VISA (débito/ crédito)

Entrada livre e gratuita, inclusive para cães

www.matilhacultural.com.br

As 100 melhores direções de todos os tempos

O ILUMINADO

O Directors Guild of America (clique aqui) elegeu os 80 filmes mais bem dirigidos de todos os tempos, segundo os membros do sindicato. Entretanto, a lista ficou um tanto quanto tendenciosa, já que poucos filmes "estrangeiros" ficaram de fora.

O Larioscine decidiu fazer uma lista mais justa, com filmes das mais variadas nações, épocas e gêneros. Confira.

1-) O PODEROSO CHEFÃO por Francis Ford Coppola e CIDADÃO KANE por Orson Welles (empatados)
2-) 8½ por Federico Fellini
3-) UM CORPO QUE CAI por Alfred Hitchcock
4-) O ENCOURAÇADO POTEMKIN por Sergei Eisenstein 
5-) 2001: UMA ODISSEIA NO ESPAÇO por Stanley Kubrick

6-) AURORA por F.W. Murnau
7-) A AVENTURA por Michelangelo Antonioni
8-) TAXI DRIVER por Martin Scorsese
9-) PSICOSE por Alfred Hitchcock
10-) LADRÕES DE BICICLETA por Vittorio de Sica
11-) TEMPOS MODERNOS por Charles Chaplin
12-) M - O VAMPIRO DE DUSSELDORF por Fritz Lang
13-) SANGUE NEGRO por Paul Thomas Anderson
14-) APOCALYPSE NOW por Francis Ford Coppola

15-) A MARCA DA MALDADE por Orson Welles
16-) O DESPREZO por Jean Luc Godard
17-) O PODEROSO CHEFÃO - PARTE II por Francis Ford Coppola
18-) O ILUMINADO por Stanley Kubrick
19-) OS BONS COMPANHEIROS por Martin Scorsese
20-) A REGRA DO JOGO de Jean Renoir
21-) GRITOS E SUSSURROS de Ingmar Bergman
22-) BLADE RUNNER - O CAÇADOR DE ANDROIDES de Ridley Scott
23-) RASHOMON de Akira Kurosawa
24-) TUBARÃO de Steven Spielberg
25-) A NOITE AMERICANA de François Truffaut
26-) DR.FANTÁSTICO de Stanley Kubrick
27-) JANELA INDISCRETA de Alfred Hitchcock
28-) CHINATOWN de Roman Polanski
29-) LUZES DA CIDADE de Charles Chaplin
30-) MEU VIZINHO TOTORO de Hayao Miyazaki
31-) O NASCIMENTO DE UMA NAÇÃO de D.W.Griffith
32-) ACOSSADO de Jean Luc Godard
33-) AGUIRRE E A CÓLERA DOS DEUSES de Werner Herzog

34-) BLOW OUT - UM TIRO NA NOITE de Brian De Palma
35-) CIDADES DOS SONHOS de David Lynch
36-) TOURO INDOMÁVEL de Martin Scorsese
37-) AMOR de Michael Haneke
38-) OS INCOMPREENDIDOS de François Truffaut
39-) LAWRENCE DA ARÁBIA de David Lean
40-) A LISTA DE SCHINDLER de Steven Spielberg
41-) O EXORCISTA de William Friedkin
42-) RASTROS DE ÓDIO de John Ford
43-) CONTOS DE TÓQUIO de Yasujiro Ozu
44-) O ATALANTE de Jean Vigo
45-) PULP FICTION de Quentin Tarantino
46-) BARTON FINK de Joel Coen e Ethan Coen
47-) O TERCEIRO HOMEM de Carol Reed
48-) PERSONA de Ingmar Bergman

49-) A DOCE VIDA de Federico Fellini
50-) OS SETE SAMURAIS de Akira Kurosawa
51-) BARRY LYNDON de Stanley Kubrick
52-) DEPOIS DE HORAS de Martin Scorsese
53-) CÃES DE ALUGUEL de Quentin Tarantino
54-) CREPÚSCULO DOS DEUSES de Billy Wilder
55-) SINDICATO DE LADRÕES de Elia Kazan
56-) DELÍRIO DE LOUCURAS de Nicholas Ray
57-) O CARRASCO de Luís Garcia Berlanga
58-) FOGO CONTRA FOGO de Michael Mann
59-) O GRANDE HOTEL BUDAPESTE de Wes Anderson
60-) LARANJA MECÂNICA de Stanley Kubrick
61-) A PONTE DO RIO KWAI de David Lean
62-) A FELICIDADE NÃO SE COMPRA de Frank Capra
63-) VINHAS DA IRA de John Ford

64-) FANNY E ALEXANDER de Ingmar Bergman
65-) METROPOLIS de Fritz Lang
66-) VIAGEM À LUA de George Mélies
67-) TRÊS HOMENS EM CONFLITO de Sergio Leone
68-) STALKER de Andrei Tarkovsky
69-) A GENERAL de Buster Keaton
70-) INTRIGA INTERNACIONAL de Alfred Hitchcock
71-) BOOGIE NIGHTS de Paul Thomas Anderson
72-) FAÇA A COISA CERTA de Spike Lee
73-) O LEOPARDO de Luchino Visconti
74-) VIAGEM À ITÁLIA de Roberto Rossellini
75-) VELUDO AZUL de David Lynch

76-) HALLOWEEN de John Carpenter
77-) NASCIDO PARA MATAR de Stanley Kubrick
78-) PARIS, TEXAS de Wim Wenders
79-) NASHVILLE de Robert Altman
80-) SHORT CUTS de Robert Altman
81-) O CONFORMISTA de Bernardo Bertolucci
82-) MEU ÓDIO SERÁ TUA HERANÇA de Sam Peckinpah
83-) MAD MAX - ESTRADA DA FÚRIA de George Miller
84-) FARGO de Joel Coen e Ethan Coen
85-) SUSPIRIA de Dario Argento
86-) O PIANO de Jane Campion
87-) KILLER OF SHEEPS de Charles Burnett
88-) SE MEU APARTAMENTO FALASSE de Billy Wilder
89-) A TURBA de King Vidor
90-) BRAZIL - O FILME de Terry Gilliam
91-) AMACORD de Federico Fellini 

92-) ERA UMA VEZ NO OESTE de Sergio Leone
93-) O ANO PASSADO EM MARIENBAD por Alain Resnais
94-) BLOWUP por Michelangelo Antonioni
95-) MANHATTAN por Woody Allen
96-) A PRIMEIRA NOITE DE UM HOMEM de Mike Nichols
97-) NOIVO NEURÓTICO, NOIVA NERVOSA de Woody Allen
98-) UM ESTRANHO NO NINHO de Milos Forman
99-) O SÉTIMO SELO de Ingmar Bergman
100-) O GAROTO de Charles Chaplin