sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Impressões detalhadas sobre STAR WARS: O DESPERTAR DA FORÇA (Com SPOILERS)



Depois de meses de espera, finalmente pude conferir STAR WARS: O DESPERTAR DA FORÇA, o filme mais alarmado desta década. E, de antemão, lanço que o longa não superou minhas expectativas. Não que eu não tenha gostado. Muito pelo contrário. Gostei bastante, mas não mais do que eu queria. O grande erro de um confesso fanboy de Star Wars (como esse que vos escreve) é comparar a obra atual, com o impacto que a trilogia original exerceu no passado. 

Se desvencilhando dessa sina, podemos dar andamento. Afinal, será quase impossível os próximos filmes da franquia se equivaler a catarse que foi IMPÉRIO CONTRA-ATACA, por exemplo, ou o impacto revolucionário que A NOVA ESPERANÇA causou na época de seu lançamento. Mas nada está perdido já que O DESPERTAR DA FORÇA é um blockbuster apoteótico que, felizmente, é muito acima da média. 

Com essas considerações posso dar sequência para minhas impressões sobre a obra dirigida pelo sempre competente J.J.Abrams, que também roteiriza a epopeia. Lembrando que o texto está repleto de spoilers (daqueles que podem estragar sua sessão). Portanto, não me culpe se você ainda não viu o filme, mas leu essa análise.

A LONG TIME AGO IN A GALAXY FAR, FAR AWAY




Nos segundos iniciais do filme a primeira constatação esquisita para os fãs. A ausência da emblemática vinheta da Fox, que introduz à histórica abertura da franquia de STAR WARS, foi bastante sentida por mim. Ok, isso não compromete nada. Só me causou estranhamento mesmo. O logo da Lucasfilm toma seu lugar e aí somos apresentados ao icônico letreiro que nos situa na trama. E claro, a trilha mais famosa do cinema, aqui incólume, composta por John Williams nos longínquos anos 70. 

Então somos apresentados a Poe Dameron (o sempre excelente Oscar Isaac), um exímio piloto da Resistência da República. Ele se encaminha para o desértico planeta Jakku, a mando da Princesa Leia (Carrie Fisher), a fim de descobrir o paradeiro de Luke Skywalker (Mark Hamil). Mas no seu encalço está a maligna Primeira Ordem, remanescente organização do Império, que também quer descobrir a localização do único jedi vivo. 

O primeiro ato é composto pela invasão dos impiedosos stormtroopers a um ermo vilarejo de Jakku e, consequentemente, o derradeiro massacre de nativos; a fuga do carismático dróide BB-8, que tem sobre seu poder, um mapa com o paradeiro de Luke, após Poe ser levado pela tropa; e a apresentação da figura perversa de Kylo Ren (Adam Driver) que, de antemão já demonstra seu domínio e destreza voltados para o Lado Negro da Força. Sem contar, claro, com a inserção de Finn (John Boyega), stormtrooper desertor que, em sua primeira missão, falha miseravelmente ao tentar matar os civis do vilarejo castigado.

O TAL DESPERTAR DA FORÇA


O tom soturno das primeiras cenas se desdobra para fuga de Finn e de Poe, e descamba na aridez desértica de Jakku, dando espaço para sucateira Rey (Daisy Ridley) em mais um dia na labuta. Sob o sol a pino, seu trabalho é colher o máximo de parafernalha de naves abandonadas, em troca de alimento. Até que ela resgata BB-8 e sua vida toma outro rumo. Na feira itinerante, ela conhece Finn e a relação dos dois aflora após fugirem de Jakku a bordo da Millenium Falcon. 

Agora, convenhamos, mesmo com conhecimentos avançados em mecânica, creio que seja difícil pilotar pela primeira vez uma lata velha tão complexa como a icônica nave. Então, sem tantas dificuldades, a dupla abate seus perseguidores e fogem do planeta.

Essas saídas fáceis que o diretor e roteirista J.J.Abrams encontrou para o roteiro do filme, talvez seja o ponto fraco de O DESPERTAR DA FORÇA. As adversidades que os protagonistas passam no decorrer da trama são prontamente resolvidas pelos personagens. Parece que o perigo iminente, não é lá tão ameaçador. Se Rey está em perigo, lá está uma nave de prontidão para ela escapulir. E assim vai. Diferente da constante tensão que o espectador tinha diante das intempéries vividas por Luke e sua trupe, na trilogia original.


O RETORNO DE VELHOS CONHECIDOS



Até aqui temos uma boa dupla de personagens, que interagem com muita química, já tornando O DESPERTAR DA FORÇA superior a qualquer filme da última trilogia. Afinal os nossos protagonistas são introduzidos com bastante competência e, logo de cara, já torcemos por eles. Diferente do Anakin Skywalker dos primeiros capítulos da franquia. 

Na imensidão do espaço, a dupla, mais BB-8, é atraída para a comporta de uma super nave e, subitamente, Chewie e Han Solo (Harrisosn Ford) dão o ar da graça. E como não podia ser diferente, os olhos marejaram e a plateia do cinema vibrou como se fosse um gol. Eis que o verdadeiro trambiqueiro espacial está de volta, cheio de ginga, marra e malandragem. O filme, então, passa de segunda marcha para quinta.

O desdobramento é acelerado após o retorno de Solo que busca ajuda da mística pirata milenar Maz Kanata (Lupita Nyong'o), no bucólico planeta Takodana. É lá que  Rey tem seu primeiro contato com a Força, após encontrar o sabre de luz que pertenceu a Darth Vader. E digladia-se pela primeira vez com Kylo Ren, que de imediato invade o planeta em busca do BB-8 e do seu mapa. A moça então é abatida e o vilão a apreende. 

Válido ressaltar que o castelo de Kanata é a versão anabolizada da cantina de Tatooine, com direito a bandinha e criaturas surreais. Mais um ponto POSITIVO foi a concepção dos seres que, aqui, são animatronics e atores maquiados, substituindo a artificialidade imposta pelos CGI animados.

CASOS DE FAMÍLIA


 Enquanto isso, Kylo Ren com sua imponente, mas desnecessária máscara, expande sua busca em descobrir o paredeiro de Luke. Assim somos apresentados pelo dilema moral do antagonista, que vive uma interminável dúvida entre o bem e o mal. Seu tutor, a nefasta criatura Snoke (Andy Serkis, o eterno Gollum de O SENHOR DOS ANÉIS), demonstra suas intenções de aprimorar os conhecimentos do jovem pupilo e ainda revela para o público que Han Solo e Leia são pais de Kylo Ren. Digamos que não foi lá um momento tão surpreendente, mas foi o suficiente para deixar alguns espectadores mais embasbacados. 

Paralelo a imatura dubiedade do vilão, a Primeira Ordem chefiada pelo General Hux (Domhnall Gleeson) opera a destruição de um sistema de planetas pertencentes a República. A Starkiller, arma superior em tamanho se comparada a Estrela da Morte, está cravada em um remoto planeta dominado pela Primeira Ordem, que estabelece um regime comparativo ao nazismo (com direito a símbolo, tropas alinhadas e adoração).

A arma de destruição torna-se a prioridade de destruição para a Resistência, que trama um plano para invadir a fortaleza e levar tudo pelos ares. Cabe ao trio Solo, Chewie e Finn a ingrata tarefa de implodir o local, tendo o suporte aéreo das naves coordenadas por Poe.

Já Rey, nas mãos de seu algoz, consegue ter domínio da Força e frustra os planos de Kylo Ren, que ansiava por informações sobre o tio Luke. Na ausência do vilão, a moça usa seu poderio para dominar a mente fraca de um stormtrooper sentinela. Repreendido por Hux e Snoke pela nova falha, Kylo Ren é pego de surpresa mais uma vez ao saber que sua prisioneira está foragida.

RIP HAN SOLO




Antes de se dirigir a fatídica operação de destruição à Starkiller, Solo é coagido por Leia a trazer o filho do casal de volta. A emoção toma conta em uma cena sincera em que os dois se abraçam com muita ternura.
Próximo ato, o pouso forçado na imensidão gelada no território inimigo. Aqui aquele furo do roteiro volta à tona. A ameaça iminente é substituída por soluções fáceis e coincidências que fariam qualquer jedi ficar desconfiado.

O ato final seria esquecível, se não fosse um atenuante emocional que me nocauteou. A morte do personagem mais querido da saga, de forma cruel e impiedosa. Ao interpelar seu filho sobre sua verdadeira identidade, Solo se aproxima de Kylo Ren como um pai amoroso. O vilão retribui o ato tirando a máscara e após revelar sua dúvida entre o bem e o mal, sacramenta sua escolha ao atravessar seu sabre de luz no tórax de Solo.

Confesso que esse momento foi devastador e, enquanto escrevo esse texto, lágrimas sorrateiramente saltam dos meus olhos (L). Afinal, o que seria STAR WARS sem sua presença? Por fim, o corpo de Solo cai em um fosso abismal, mas sem antes deixar de dar um último e terno afago no rosto do filho homicida.
Finn, Rey e o parceiro Chewie testemunham horrorizados a calamidade. O silêncio paira na antes entusiasmada plateia que, como eu, se comove com o chocante desfecho de Solo.

VILÃO VULNERÁVEL



Eu particularmente gostei de Adam Driver como Kylo Ren. O ator que já deu as caras em filmes menores como INSIDE LLWYN DAVIS e FRANCES HA tem uma boa presença e transmite a vulnerabilidade necessária para essa primeira parte. Com máscara, a voz grave é acentuada e preponderante. Todavia, a caracterização da máscara só cabe para deixa-lo mais intimidador já que, diferente de Darth Vader, não o auxilia nas funções vitais de seu organismo. É apenas um mero floreio para torna-lo mais amedrontador. Uma simbologia talvez para seu avô, que tanto reverencia.

Sem a máscara suas características humanas são ressaltadas e sua imaturidade são colocadas à prova. Méritos do roteirista Abrams. Ele também é visivelmente um aprendiz e não um mestre. Por isso, no embate final, o humano Finn dá trabalho para ele. E Rey o domina por completo, para delírio dos espectadores.

A aparência bobalhona e perdedora só é poupada pelo interveio natural que impede a propensa jedi Rey a interromper sua vida. Mais um artifício barato do roteiro que, dessa vez, pecou para o Lado Negro da Força.

Já Luke Skywalker, aqui como um ermitão, aparece nos instantes finais do filme, levantando uma série de questionamentos para os fãs da saga.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O DESPERTAR DA FORÇA está longe de ser irretocável. O roteiro está repleto de pontos altos, mas também de resoluções rápidas e preguiçosas. E mesmo tendo como base um esqueleto perfeito de A NOVA ESPERANÇA, Abrams foi corajoso em matar Han Solo. Uma morte necessária para a boa construção das vindouras películas da franquia.

Introduz bons personagens que, futuramente, não deixarão espaço para os heróis do passado. Isso não podia ser diferente. De qualquer forma os fãs estão a salvo já que Finn e Rey são ótimos.

Aqui, felizmente, não existe nenhum personagem que destoa pesadamente, como foi Jar Jar Binks no passado. Na minha concepção, quem mais se aproxima disso é a pirata Maz Kanata. Sua caracterização meio infantil deixou um pouco a desejar, mas sua importância certamente será imprescindível para a saga.

O filme não esconde a principal função em agradar as novas gerações, mesmo não deixando o espírito nostálgico de lado. Os efeitos especiais se revezam entre o realismo tátil de animatronics e locações reais, com o que há de mais inovador em tecnologia digital. Ou seja, uma imersão a um universo fantasioso sem parecer totalmente surreal.
O DESPERTAR DA FORÇA é um grande filme de diversão que ainda hasteia a mesma bandeira de 1977, com reflexos de nosso mundo, tomado pela guerra ao poder e pela eterna luta do bem contra o mal. Os valores familiares também são colocados à prova, representando uma das principais forças motriz do filme.

Contudo, em um ano de MAD MAX: ESTRADA DA FÚRIA, o novo filme da saga intergaláctica ostenta apenas a segunda colocação entre os melhores blockbusters de 2015.

Nota:8,0










quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Star Wars é muito mais que um filme!

Coisinha feia
Nasci em 1986. Três anos depois de O RETORNO DO JEDI arrebatar as bilheterias de 1983, e dividir a opinião dos fãs. Afinal, quem eram aqueles "ursinhos" escrotos chamados Ewoks que George Lucas criou para angariar o público infantil? Cada época tem o Jar Jar Binks que merece. Bom, whatever. Voltemos aos meus relatos pessoais.

Os fortes lembrarão

Apesar de não ter vivenciado a primeira "Era de Ouro" da febre de Star Wars, fui introduzido aos ensinamentos jedis em 1998. A Sessão da Tarde (naquela época ainda era muito boa) exibiu o clássico S.O.S - Loucos no Espaço. Paródia muito bem executada pela trupe de Mel Brooks, estrelada pelo lendário John Candy, Rick Moranis e Bill Pullman. As hilárias esquetes ironizando a saga criada por George Lucas me ganhou.

Diagramação anos 90

Lembro de ter achado muito engraçado, embora eu não tenha pegado todas as referências, já que nunca havia assistido aos três filmes. De qualquer forma, as revistas SET e Herói, que eu consumia vorazmente durante minha infância e começo de adolescência, já tinham, vez ou outra, destacado a tal saga intergalática.

Praticando Yoda

Até então, três criaturas me chamavam a atenção: um cachorro gigante, um robô amarelo e uma criatura verde orelhuda. Esse último, Yoda, o primeiro personagem de Star Wars que conheci pelo nome e que, por desatenção, o mencionava como Yoga, trazendo-me constrangimentos futuros.

Meus jovens, esse artefato se chama fita

Depois das primeiras familiarizações com a opereta espacial, li uma matéria sobre o lançamento em VHS da nova versão de Star Wars que, em 1997, ganhou o subtítulo de UMA NOVA ESPERANÇA. Afinal, todo fã que se preze sabe que a nomeação foi imposta por Lucas em meados dos anos 90, depois de revelar que uma nova trilogia estava a caminho.

Muito antes do estrelato

Sem titubear fui com minha mãe até a Videoleste (locadora do Tatuapé que ainda resiste bravamente à Era dos Torrents e à geração On Demand) e pedi por Guerra nas Estrelas, Império Contra Ataca e O Retorno de Jedi. Naquela mesma tarde, em algum lugar perdido de 1998, pus-me a frente da televisão para uma maratona de fantasia. Nunca mais aquela tarde seria esquecida. Eu, no auge dos 12 anos, vibrei, mesmo em silêncio, com toda aquele delicioso lirismo que me arrebatou por completo.

Luke, eu votei na Dilma

Mesmo com 18 anos de atraso, posso me orgulhar de ter me surpreendido com a famosa revelação de Darth Vader ao jovem Luke Skywalker, Aquilo de fato foi uma reviravolta e tanto e como propenso cinéfilo, me inspirou ainda mais a ser uma pessoa ligada a sétima arte.


A AMEAÇA FANTASMA

O melhor personagem da última trilogia

A partir de então fui sugado pela marca Star Wars e seus produtos licenciados. Felizmente (ou não), um anos depois o aguardo prelúdio espacial tomaria os cinemas de todo o mundo, com a aguardada origem de Darth Vader, vulgo Anakin Skywalker. Todas as revistas que eu lia (seja de cinema, variedades ou games) mencionava o aguardado Episódio I: A Ameaça Fantasma.

Minha paixão platônica de puberdade ao lado de Liam Neeson


Em junho, ou julho de 1999 (não lembro precisamente), estava eu e minha irmã com meus pais aborrecidos, aguardando na imensa fila do Cinemark do Shopping Metrô Tatuapé. Quando a sessão começou, foi uma viagem incrível. Sim, meus caros. Eu sai da sessão deslumbrado. E não era só eu não. Se você ler relatos do frisson que o filme causou na época, verá que este autor não era o único a ter mau gosto.

Show de carisma
A Ameaça Fantasma é ruim de muitas formas. Como filme é péssimo. Como filme do Star Wars, pior ainda. Tinha inconsistências no roteiro, atuações canastronas, mão pesada do diretor e preciosismos demais. Ora uma obra séria de intrigas políticas. Ora uma comédia pastelão caracterizada por um personagem no minimo irritante. Hoje em dia, na minha humilde opinião nem os efeitos funcionam com tamanha efetividade. Resultado disso: a cabeça de George Lucas em uma bandeja.

O pior ator para Anakin Skywalker
O criador se tornou o maior vilão da própria fantasia que criou. Queriam afastá-lo. Era considerado  um impostor e não um gênio. Cometeu mais dois filmes: O ATAQUE DOS CLONES e A VINGANÇA DOS SITH. Ambos assisti na estreia. Introduziu termos inexistentes no universo, explicou mais que devia, e inseriu personagens vindouros de forma exagerada. Mas, apesar de ter sido uma frustração, a trilogia possui um apanhado de bons momentos. Raros, mas possui sim.



Os novos filmes que, estranhamente antecedem os antigos, só angariou mais fãs. O número crescente triplicou e um verdadeiro império mercadológico foi criado.  As referência da saga não se restringiram apenas a cultura pop. Star Wars se tornou um símbolo. Uma musa. Um comportamento. Quem domina o mundo são os profissionais de tecnologia. Pergunte para eles qual é a principal referência cultural que eles têm. Sim, Star Wars.

O franzino Lucas quase desistiu de tudo no meio das filmagens do primeiro filme

Nesse contexto, Lucas não aguentou sozinho o peso imensurável de sua obra e cedeu os direitos para Disney, aumentando ainda mais sua conta bilionária. O que estava fadado a expansões desnecessárias e inúmeras referências na cultura pop, ganhou esperança e novos filmes.



No meio disso, eu só alimentei amor pela saga, sempre revendo os filmes e comprando produtos como roupas, chaveiros, bonecos e qualquer outra parafernalha sem utilidade aparente. Comemorei meu casamento ao som da trilha composta por John Williams e usei uma máscara durante o festejo. Sem pestanejar, revelo meu apreço por esse blockbuster de proporções bilionárias para qualquer pessoa. Inclusive, não confio em quem não gosta de Star Wars. Falha de caráter, talvez (bom frisar que é uma brincadeira, hehehe).


Porra! Torradas com o Darth Vader. Eu preciso disso...
Ou seja, um estilo de vida. Uma filosofia. Pode até ser vazia para muitos. Mais uma estratégia de alienação para o capitalismo exacerbado, por meio do consumo sem precedentes da massa. Pode até ser. Mas para mim é um escapismo saudável, que reflete nossa constante linha tênue entre o bem e o mal. Um modo metafórico de encontrarmos uma realidade, por trás de explosões, ruídos no espaço e criaturas inimagináveis. Tudo, claro, com  aporte da mística Força que move o universo.

No aguardo

E é por essa idolatria que THE FORCE AWAKENS já é um dos filmes com maior repercussão da história. Lágrimas vão rolar. Pelo bem ou pelo mal. Mas o sétimo capítulo não sairá em branco por ninguém. Pode apostar.

Abaixo uma amostra de meu apego com a saga.

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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Diretores arquitetos

Confira como seriam as casas de alguns diretores caso eles fossem arquitetos. A arte foi idealizada pelo designer Federico Babina. Confira













sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Previsões para o OSCAR 2016




O renomado site americano Indiewire destacou os principais títulos que provavelmente estarão no Oscar, além das demais premiações da temporada. 

MELHOR FILME
MELHOR DIRETOR
MELHOR ATOR
MELHOR ATRIZ
MELHOR ATOR COADJUVANTE
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE

Se esse vídeo chegar em 10 mil inscritos antes dos anúncios eu faço a segunda parte!

Você confere quais são os filmes no novo vídeo do LARIOSCINE.

Confira a lista na integra: http://www.indiewire.com/article/2016-oscar-predictions-20150312

Não deixe de se inscrever no canal, hein?! 

APRESENTAÇÃO, ROTEIRO E EDIÇÃO: Carlos Larios
DIREÇÃO E SOM: Bruno Barbam
ARTE: Paula Quintas



segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Trailer de DEMOLITION, novo filme com Jake Gyllenhaal


Dirigido pelo competente Jean-Marc Vallée (CLUBE DE COMPRAS DALLAS), DEMOLITION conta com o protagonismo de Jake Gyllenhaal na figura de um homem que precisa reestruturar a vida depois da morte da esposa em um acidente de carro.

Exibido recentemente em festivais de cinema, o longa não é unânime entre os críticos . Sua média no Metalcritic é de 5.1, apesar de bastante elogios.

Tire suas primeiras impressões no primeiro trailer divulgado,




terça-feira, 25 de agosto de 2015

Leonardo DiCaprio e o Oscar


A Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood concede anualmente a premiação mais famosa do entretenimento: o Oscar. Tão famoso quanto a própria estatueta dourada exibida pelos orgulhosos vencedores estão os injustiçados. Entre eles Leonardo DiCaprio, ator multifacetado que nunca foi laureado com o prêmio máximo da sétima arte. Esse novo vídeo do Larioscine é uma singela homenagem a esta condição, desprovida de qualquer ironia (#ForçaDiCaprio). Com vocês o mais novo vídeo do canal e se INSCREVA no canal.

Narração, roteiro, edição e direção: Carlos Larios
Revisão: Bruno Barbam
Arte: Paula Quintas






sábado, 25 de julho de 2015

7 CURIOSIDADES DE AZUL É A COR MAIS QUENTE



AZUL É A COR MAIS QUENTE é um filme que veio na hora certa. No momento em que manifestos em prol do casamento homossexual eclodiram na França -  país europeu que ainda nutre um incômodo conservadorismo - a película arrebatou crítica e público em uma legítima obra romântica. De certo que as picantes cenas de sexo explícito, protagonizadas por duas atrizes estonteantes como Adèle Exarchopoulos e Léa Seydoux, fortaleceram a fama da película de Abdellatif Kechiche. Steven Spielberg, presidente do júri que laureou o filme com a Palma de Ouro em Cannes, surpreendeu o mundo com sua escolha, já que sua incontestável obra pode soar antiquada por se desvencilhar de certos tabus sociais.

Mas tanto o famoso diretor de "ET" e "A LISTA DE SCHINDLER", quanto os fãs da película, deixaram seus fetiches de lado, para apreciar a história de amor entre duas pessoas. Nada mais que isso. Um conto sem fantasias sobre o ciclo usual que um casal desenvolve quando se envolve sentimentalmente. As fases que as acomete como a entrega, a sexualidade aflorada, o companheirismo, a estabilidade, o comodismo e, por fim, o desencanto.  Tudo entregue durante os 150 minutos de AZUL É ACOR MAIS QUENTE.


Mesmo depois de dois anos após seu lançamento, o filme é um sucesso arrebatador, principalmente para o público mais alternativo. E, certamente, será lembrado muitas vezes pelos debates que causou e, claro, pelas tórridas cenas eróticas da trama. Tanta significância, que é impossível passar imune de curiosidade diante dos bastidores de uma obra tão alarmada. 

Por isso separei sete curiosidades instigantes em torno da película. Confira no vídeo do LARIOSCINE, e se inscreva no canal (basta um clique e já era) :)









sábado, 18 de julho de 2015

Jennifer Lawrence, Bradley Cooper e De Niro em JOY


A tríplice coroa de David O.Russell, Lawrence, Cooper e Robert De Niro, é retomada no drama biográfico JOY, baseado na história da inventora bilionário Joy Mangano. Ao melhor estilo David O.Russiano (ou, como muitos remetem, um estilo neo-Scorsese), o trailer do filme apenas dispara um pastiche de cenas desencontradas, com a musa Lawrence em quase todas elas. É uma das obras mais "must-see" do inverno americano, e como os últimos filmes de quarteto, é um possível candidato para o Oscar.

Confira o trailer.


sexta-feira, 17 de julho de 2015

Leonardo DiCaprio no trailer de THE REVENANT de Iñarritu


O diretor recém-oscarizado Alejandro G. Iñárritu e o ator não detentor da almejada estatueta. Leonardo DiCaprio, juntam seus talentos neste frenético western chamado THE REVENENT. Segundo a premissa pouco reveladora, a história se passa numa América Selvagem, onde os índios e o brancos embatiam-se violentamente por territórios. Onde o frio congelante exterminava a vida dos desabrigados.

É dentro deste contexto hostil que o explorador Hugh Glass (DiCaprio) é abandonado por sua equipe após ser atacado brutalmente por um urso.Tom Hardy, em ascensão meteórica na carreira, é um dos homens responsáveis pelas desventuras de Glass.

Assista ao trailer e se deslumbre com a bela fotografia, e as cenas pulsantes de THE REVENENT


sábado, 11 de julho de 2015

Trailer de ASH VS EVIL DEAD


Todo o fã de terror que se preze deve saber que a franquia EVIL DEAD, uma das mais cultuadas do gênero, recebeu uma adaptação para a televisão na série ASH VS. EVIL DEAD. O icônico personagem de Bruce Campbell retoma sua matança contra as forças malignas que acometeram seus amigos na inesquecível noite na cabana. Sam Raimi, diretor e roteirista do filme, produz e dirige alguns episódios desse programa que estreia numa data quem vem a calhar: 31 de outubro nos EUA, na emissora STARZ.
Ao som de Space Truckin', do Deep Purple, confira o empolgante trailer da aguardada série de terror e comédia negra.


sexta-feira, 10 de julho de 2015

111 MAIORES ATUAÇÕES DO CINEMA


Por Carlos Larios

Já que o Larioscine adora uma boa lista, ou um TOP 100, destaco um pouco mais de uma centena de atuações impressionantes e inesquecíveis, sem restrições de sexo, faixa etária, etnia ou nacionalidade. Válido ressaltar que qualquer tipo de ranking é subjetivo e não há uma regra. Eu, particularmente, considero esse tipo de listagem regressiva como uma forma de propor conhecimento para o leitor garimpar novas obras, e tornar a cinefilia ainda mais deliciosa. Enfim, cada um tem sua lista. Essa é a minha.

Espero que goste :)



111-) Adrien Brody por O PIANISTA (2002)
110-) Edward Norton por A OUTRA HISTÓRIA AMERICANA (1998)
109-) Shelley Duvall por TRÊS MULHERES (1977)

108-) Alain Delon por O SAMURAI (1967)
107-) George O'Brien por AURORA (1927)
106-) Henry Fonda por ERA UMA VEZ NO OESTE (1968)
105-) Samuel L.Jackson por PULP FICTION (1994)
 104-) Sophia Loren por DUAS MULHERES (1960)
103-) Gene Wilder por A FANTÁSTICA FÁBRICA DE CHOCOLATE (1971)
102-) Sissy Spacek por CARRIE - A ESTRANHA (1976)
101-) Vincent D'Onofrio por NASCIDO PARA MATAR (1987)
100-) Rutger Hauer em BLADE RUNNER - O CAÇADOR DE ANDRÓIDES (1982)
99-) Robert De Niro em O REI DA COMÉDIA (1982)
98-) Nino Manfredi em O CARRASCO (1963)
97-) Denis Lavant em HOLY MOTORS (2012)

96-) Ingrid Bergman por VIAGEM PELA ITÁLIA (1954)

95-) Kevin Spacey por OS SUSPEITOS (1995)


94-) Ellen Burstyn por RÉQUIEM PARA UM SONHO (2000)

93-) Julianne Moore por O MAL DO SÉCULO (1995)

92-) Forest Whitaker por BIRD (1988)

91-) Mia Farrow por O BEBÊ DE ROSEMARY (1968)


90-) Christoph Waltz por BASTARDOS INGLÓRIOS (2008)


89-) Min-sik Choi por OLDBOY (2003)


88-) Christopher Lee por O HOMEM DE PALHA (1973)

87-) Emmanuéle Riva por HIROSHIMA, MON AMOUR (1959)

86-) Kirk Douglas por GLÓRIA FEITA DE SANGUE (1957)


85-) Orson Welles por A MARCA DA MALDADE (1958)


84-) Donald Sutherland por INVERNO DE SANGUE EM VENEZA (1973)


83-) Anthony Quinn por A ESTRADA DA VIDA (1954)


82-) Faye Dunaway por CHINATOWN (1975)


81-) Gene Hackman por A CONVERSAÇÃO (1972)

80-) Marlon Brando por ÚLTIMO TANGO EM PARIS (1974)


79-) Cate Blanchett por NÃO ESTOU LÁ (2007)

78-) Julianne Moore por BOOGIE NIGHTS (1997)

77-) David Thewlis por NAKED (1993)

76-) Laurence Olivier por TRAMA DIABÓLICA (1972)
75-) Jackie Coogan por O GAROTO (1920)


74-) Emil Jannings por A ÚLTIMA GARGALHADA (1924)


73-) Brigitte Mira por O MEDO DEVORA A ALMA (1974)

72-) James Mason por DELÍRIOS DE LOUCURA (1956)


71-) Giulietta Masina por A ESTRADA DA VIDA (1954)


70-) Hye-ja Kim por MOTHER - A BUSCA PELA VERDADE (2009)


69-) John Gielgud por PROVIDENCE (1977)


68-) Henry Fonda por 12 HOMENS E UMA SENTENÇA (1957)
67-) Burt Lancaster por A EMBRIAGUEZ DO SUCESSO (1957)


66-) Michael Caine por CARTER - O VINGADOR (1971)


65-) Holly Hunter por O PIANO (1993)


64-) Dustin Hoffman por TOOTSIE (1982)


63-) Joe Pesci por OS BONS COMPANHEIROS (1990)


62-) Daniel Day-Lewis por LINCOLN (2012)


61-) Do-yeon Jeon por SECRET SUNSHINE (2007)


60-) Jodie Foster por O SILÊNCIO DOS INOCENTES (1992)


59-) Javier Bardem por ONDE OS FRACOS NÃO TEM VEZ (2007)


58-) Harvey Keitel por VÍCIO FRENÉTICO (1992)

57-) Ingrid Thulin por GRITOS E SUSSURROS (1972)


56-) Al Pacino por SCARFACE (1982)


55-) Emmanuelle Riva por AMOR (2012)



54-) Roy Scheider por O SHOW DEVE CONTINUAR (1979)


53-) J.K.Simmons por WHIPLASH (2014)


52-) Charles Chaplin por LUZES DA CIDADE (1931)
51-) Gregory Peck por O SOL É PARA TODOS (1962)


50-) Marlon Brando por UMA RUA CHAMADA PECADO (1951)

49-) Judith Anderson por REBECCA, A MULHER INESQUECÍVEL (1940)
48-) Tony Chiu Wai Leung por FELIZES JUNTOS (1997)
47-) Max Von Sydow por A FONTE DA DONZELA (1960)
46-) Jason Miller por O EXORCISTA (1973)
45-) Bob Hoskins por CAÇADA NA NOITE (1980)

44-) Jack Nicholson por CADA UM VIVE COMO QUER (1970)
43-) Catherine Deneuve por REPULSA AO SEXO (1965)
42-) Toshiro Mifune por CÉU E INFERNO (1963)
41-) Tatsuya Nakadai por KAGEMUSHA (1980)
40-) Michel Simon por O ATALANTE (1934)
39-) Elizabeth Taylor por QUEM TEM MEDO DE VIRGINIA WOOLF? (1966)
38-) John Cazale por O PODEROSO CHEFÃO - PARTE II (1974)
37-) John Hurt por O HOMEM ELEFANTE (1980)
36-) Maria Falconetti por A PAIXÃO DE JOANA D'ARC (1928)
35-) Al Pacino por UM DIA DE CÃO (1975)
34-) Meryl Streep por KRAMER VS KRAMER (1979)
33-) Harry Dean Stanton por PARIS, TEXAS (1984)
32-) Charles Chaplin por O GRANDE DITADOR (1940)
31-) Robert Mitchum por O MENSAGEIRO DO DIABO (1955)
30-) Peter Lorre por M- O VAMPIRO DE DUSSELDORF (1931)
29-) Jack Nicholson por UM ESTRANHO NO NINHO (1975)
28-) Dustin Hoffman por PERDIDOS NA NOITE (1969)
27-) Peter Finch por REDE DE INTRIGAS (1978)
26-) Liv Ullman por PERSONA (1966)
25-) Heath Ledger por O CAVALEIRO DAS TREVAS (2008)
24-) Giulietta Masina por NOITES DE CABÍRIA (1957)
23-) Orson Welles por CIDADÃO KANE (1941)
22-) Marcello Mastroianni por A DOCE VITA (1961)
21-) Anthony Hopkins por O SILÊNCIO DOS INOCENTES (1991)
20-) Jack Nicholson por O ILUMINADO (1980)
19-) Henry Fonda por AS VINHAS DA IRA (1940)
18-) Robert De Niro por TAXI DRIVER (1978)
17-) Gena Rowlands por UMA MULHER SOB INFLUÊNCIA (1975)
16-) Peter Sellers por DR.FANTÁSTICO (1966)
15-) Vivian Leigh por UMA RUA CHAMADA PECADO (1951)
14-) Takashi Shimura por VIVER (1952)
13-) James Dean por REBELDE SEM CAUSA (1955)
12-) Al Pacino por O PODEROSO CHEFÃO (1972)
11-) Bette Davis por A MALVADA (1950)
10-) Malcolm McDowell por LARANJA MECÂNICA (1971)
09-) Daniel Day Lewis por SANGUE NEGRO (2007)
08-) Humphrey Bogart por CASABLANCA (1942)
07-) Judy Garland por O MÁGICO DE OZ (1939)
06-) James Stewart por JANELA INDISCRETA (1952)
05-) Marcello Mastroianni por 8½ (1960)
04-) Robert De Niro por TOURO INDOMÁVEL (1980)
03-) Anthony Perkins por PSICOSE (1960)
02-) Gloria Swanson por CREPÚSCULO DOS DEUSES (1950)
01-) Marlon Brando por O PODEROSO CHEFÃO (1972)
 

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