quinta-feira, 28 de junho de 2012

Estreia da semana - A ERA DO GELO 4


A franquia pré-histórica criada por Chris Wedge e pelo brasileiro Carlos Saldanha chega a sua quarta aventura. E como esperado, a nova animação repete a velha fórmula de suas antecessoras. Humor histérico, contexto histórico-geológico para situar o espectador (deslocamento da Pangeia originando os continentes como conhecemos hoje) e a mesma estrutura narrativa da série.



É um dia comum na Era do Gelo. O enciumado mamute Manny não consegue lidar com a puberdade da filha que, se interessa por um jovem macho da mesma espécie. Sid precisa cuidar de sua velha avó, que foi abandonada pela família. E o destemido tigre de dente de sabre Diego continua fiel aos seus amigos. Até que um violento abalo sísmico separa Manny de sua família e deixa o bando flutuando em um pedaço de terra à deriva no mar.



Os três amigos, mais a ranzinza avó de Sid, precisam lidar com piratas liderados por um velho babuíno desbravador de mares. Sua tripulação formada por uma infinidade de "bichinhos" meliantes, capturam Manny e seus companheiros. O bando precisa se desvencilhar dos bandidos marítimos para pegar a corrente que pode leva-los de volta ao continente.



Novos personagens dão um gás cômico em "Era do gelo 4". É o caso da simpática avó de Sid que têm fortes evidencias de sofrer Mal de Alzheimer. O divertido marujo primata que, aqui cabe como o principal antagonista da trama, também aparece como um dos pontos positivos do desenho. Scrat, o icônico esquilo da franquia, continua sua frenética perseguição à tão desejada noz, desencadeando consequências desastrosas para o planeta Terra. O ritmo hiperativo desses personagens são os responsáveis pelas raras gargalhadas da película. Contudo, a  fórmula desgastada se sobressai e prejudica o andamento da trama. O núcleo dos mamutes "colegiais" é tão "bobinho", e as lições de moralidade familiar são enfadonhas até mesmo para uma película infantil.




Apesar da boa arrecadação nas bilheterias, a franquia da "Era do Gelo", não conquistou a simpatia entre os críticos como alguns desenhos da década passada. Sem pretensões de mudar a história da animação, a série baseia seu sucesso nas dezenas de produtos licenciados que enche os cofres da Fox. Se os desenhos já não eram grandes coisas, com a saída do brasileiro Carlos Saldanha na direção, a qualidade do quarto filme fica muito mais fragilizada. O roteiro tem poucas sacadas originais, dando espaço para tiradas ultrapassadas e moralismos baratos.



"Era do Gelo 4", de fato, é uma despretensiosa aventura que funciona apenas para crianças menores e que, dificilmente, vai conseguir entreter uma pessoa acima de 12 anos de idade. A não ser é claro, que você seja um fã das atrapalhadas de Sid e do simpático esquilo Scrat.



Nota: 5,0

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Estreia da semana - Sombras da Noite



Falar de Tim Burton é retroceder alguns anos e relembrar os filmes exibidos na TV aberta, durante as tardes de minha infância. Cresci assistindo "Edward Mãos de Tesoura", "Os Fantasmas se Divertem" e "Batman - O Retorno" que, confesso, é um dos meus filmes de heróis favoritos. O universo sombrio e onírico que, fica entre o singelo pessimismo de seus personagens empalidecidos e a atmosfera sombria da fantasia gótica, permeia a filmografia do cultuado diretor. E não por menos, me conquistou quando era criança e progrediu conforme fui envelhecendo.


O estilo de Tim Burton transcende o cinema, pois o mundo criado pelo cineasta e artista plástico é uma marca muito presente na cultura pop. Recentemente, o diretor ganhou uma mostra na Cinemateca da França, em Paris, que exibe o privado e sombrio universo do cineasta. Desde a direção de arte que se equilibra entre o colorido ofuscante ao tom mais fúnebre, até a trilha sonora fantasmagórica que ecoa pela metragem das películas. Seu inigualável estilo tornou-se um patrimônio do cinema estadunidense. Mas o pragmatismo de Burton trouxe algumas limitações ao seu evidenciado talento.


Nos últimos filmes, o diretor virou refém da própria criação, tornando-se alvo de bombardeios por parte da crítica. Não por acaso que as películas mais elogiadas do cineasta, se distanciam do mundo estilizado que o artista concebeu. A divertida e comovente cinebiografia "Ed Wood", e seu projeto mais pessoal "Peixe Grande" que, mesmo flertando com a fantasia, entregou ao público uma direção madura e diferenciada da conhecida filmografia, em ambas as películas.


Já "Sombras da Noite" é o pastiche de todos nuances que permeiam a obra de Tim Burton. Uma legítima caricatura do imaginário do diretor que, atravessou décadas, mas ficou fadada a imutabilidade. Os fiéis colaboradores de Burton nesse novo filme não se resumem apenas na parceria entre Johnny Depp e a esposa Helena Bonham Carter. O compositor Danny Elfman, o montador Chris Lebenzon e a figurinista Colleen Atwood são profissionais que possuem um longo histórico profissional atrelado à filmografia do cineasta, e que figuram nos créditos de "Sombras da Noite".


A película é uma refilmagem da série homônima que foi exibida entre o final da década de 60 e começo dos anos 70. Barnabas Collins (Johnny Depp) é o atormentado vampiro que, depois de quase dois séculos, tenta retomar a "vida" ao lado de seus descendentes. Amaldiçoado por sua amante Angelique Bouchard (Eva Green), que não satisfeita em matar a família e o amor da vida de Barnabas, o transforma em uma criatura imortal sedenta por sangue, e o aprisiona dentro de um caixão. Graças a construção de um McDonald´s, o aristocrata é libertado de sua agonizante privação, e descobre um mundo totalmente diferente daquele que abandonara há 200 anos antes. Ele se encontra em 1972, no apogeu da era "Sexo, Drogas e Rock N´Roll", aprendendo os novos valores impostos pela sociedade.


Ao retornar a mansão Collinwood, que fora construída por seu pai há muitas gerações, Barnabas se defronta com Elizabeth Collins (Michelle Pfeiffer), matriarca da família que impõem regras para o vampiro voltar a morar em sua casa. Com certa dificuldade Barnabas reconhece a autoridade de sua parente distante e respeita o trato que sacramentou com ela. Mais tarde o aristocrata morto-vivo conhece o restante da falida prole; a misteriosa psiquiatra Dra. Julia Hoffman (Helena Bonham Carter), o viúvo Roger Collins (Jonny Lee Miller) e seu filho David (Gulliver McGrath), Carolyn (Chloë Grace Moretz) a rebelde filha adolescente de Elizabeth, além de Willie Loomis (Jackie Earle Haley), empregado da família, e a jovem babá Josette duPres (Bella Heathcote) que se parece muito com a finada amante do vampiro.


Na mão de outro cineasta, certamente o filme seria uma comédia pastelão que, investiria no choque de realidade entre o vampiro e o mundo recém-descoberto. Contudo em "Sombras da Noite", Burton não explora apenas o apelo temporal, mas concentra-se  também em sua narrativa gótica, tornando o filme em um gritante deja-vu aos fãs do cineasta. Poucas piadas funcionam no filme (a participação de Alice Cooper é gratuita mais deveria ser melhor explorada) e, se não bastasse o roteiro pouco criativo, Barnabas Collins possui sutis trejeitos de Jack Sparrow. O humor do filme é contido e limitado para não comprometer a atmosfera densa que Burton desejou fomentar. Saudades dos tempos de "Os Fantasmas se Divertem".


Resultado: "Sombras da Noite" é uma comédia pouco engraçada, com uma temática batida e pouco original, pontuada pelos nuances habituais de um cineasta autoral inseguro em desbravar o próprio talento. Agora é esperar pela próxima animação de Tim Burton chamada "Frankenweenie 3D" ,que estreia no fim do ano.


Nota: 5,0

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Estreia da semana - PROMETHEUS



Por Carlos Larios (contato@larioscine.com)

Graças a "Star Wars", o final da década de 70 produziu uma infinidade de filmes espaciais. Ficções-científicas, fantasias e aventuras eram os gêneros cósmicos que permeavam as telas de cinema. Até que Dan O´Bannon e Ronald Shusset decidiram revolucionar de vez as películas sobre espaço. Escreveram "Alien - o 8º Passageiro", um legítimo filme de terror e suspense que, certamente, é um dos mais assustadores do cinema. O novato diretor britânico Ridley Scott, que vinha do sucesso "Os Duelistas", foi o responsável pelo filme, logo após o cineasta Walter Hill desistir da função para se dedicar ao faroeste, "Cavalgada dos Proscritos".

"Alien" foi um marco do cinema pela atmosfera opressora, direção de arte impecável, efeitos-especiais convincentes, atuações memoráveis e toda mão de um empolgado cineasta que tinha o poder de prender o espectador em cenas de muita tensão. A improvável tarefa de superar o primeiro filme foi quase realizada com sucesso por James Cameron e seu "Aliens". Apesar de ser ousada e divertida, a bem sucedida continuação chega longe do primeiro no quesito terror. "Alien - o 8º Passageiro" é superior em tensão e suspense e, depois de 32 anos, jamais envelheceu, continuando seu legado de sustos.


Após pífias continuações e uma fracassada franquia em "Alien Vs. Predador", a Fox decidiu reinventar os famosos xenomorfos, confiando novamente no grande responsável pelo sucesso dos monstrengos - o próprio Ridley Scott. Ao lado de Damon Lindelof, um dos criadores da série "Lost", Scott recriou o planeta que originou a praga alienígena de "O 8º Passageiro". Os dois filmes foram bem amarrados, embora "Prometheus" pode ganhar uma franquia paralela ao dos famosos aliens.


Na trama a espaço-nave Prometheus, um trilionário investimento da empresa Weyland, parte da Terra em direção a um inóspito planeta com a finalidade de responder a questão que mais aflige a humanidade: “quem somos e de onde viemos”. A resposta para essa dúvida está nas mãos dos cientistas Elizabeth Shaw (Noomi Rapace) e de Charlie Holloway (Logan Marshall-Green). Suas pesquisas criteriosas de povos antigos os levaram a crer que o Homem foi criado por extraterrestres. O estudo do casal leva-os a uma viagem entre a Terra e o misterioso planeta que, teoricamente, pode os confrontar com os "engenheiros", seres responsáveis pela existência humana. A longa jornada rumo ao destino desconhecido toma dois anos de suas vidas. 


Entre os tripulantes da nave exploradora, apenas o androide David (Michael Fassbender) permanece acordado durante todo o trajeto. Ele usa o tempo para dominar antigos idiomas, além de assistir intermináveis sessões de "Lawrence da Arábia" e se entreter com os sonhos dos tripulantes adormecidos. Sob o comando de Meredith Vickers (Charlize Theron), os membros da Prometheus despertam do duradouro sono que o acometeram por dois anos, e se preparam para a expedição em busca dos "engenheiros".


A nave pousa perto de uma cadeia rochosa que se torna foco de pesquisa para os cientistas presentes. O grupo liderado por Hollowaye Shaw desbravam o monumento geológico em busca dos famigerados extraterrestres. Mas ao invés de vida inteligente, os exploradores encontram cadáveres fossilizados e a hostilidade de criaturas que rastejam pela escuridão cavernosa.


"Prometheus" tem um enredo interessante, onde desseca os fatos paulatinamente, deixando o melhor para o final. O crescente suspense cadenciado por Scott instiga o espectador, principalmente pela exuberância dos primeiros minutos de metragem. O desenvolvimento e a dinâmica entre os personagens está bem adequada à proposta da película. A excelente atriz sueca Noomi Rapace, que está em ascensão na carreira, imprime fragilidade feminina mesclada à força visceral, tal como costuma ser as protagonistas dos filmes de Ridley Scott.

Já Michael Fassbender, como era de se esperar, está ótimo como David. O inteligente androide com trejeitos serviçais tem a frieza de uma máquina. É inevitável a comparação com os robôs humanoides que Ridley Scott levou aos cinemas em "Blade Runner" (1982). Embora David seja o oposto das máquinas em crise existencial no filme de 1982, já que ele é um orgulhoso androide que desdenha da condição humana.


Apesar do enredo interessante e da entrega dos atores, "Prometheus" cai em pequenas armadilhas que não o tornam um filme memorável. Às vezes a película se leva muito a serio, caindo em preciosismos existenciais que não fluem com a proposta original da trama. Os embates entre religiosidade contra razão científica pretendem guiar o filme para um viés filosófico, soando um pouco superficial.



Contudo, a pretensão do cineasta e dos roteiristas não estraga a diversão de "Prometheus". Scott que não é fã de tecnologia CGI priorizou a construção dos cenários, ao invés de cria-los em computador. O resultado realista pode ser conferido nas cenas de perder o fôlego durante a película que, se não é comparável à “Alien”, pelo menos oferece um renascimento digno para o monstro espacial mais famoso da sétima arte.  Tente ver em 3D. Você certamente vai gostar.

Nota: 7




segunda-feira, 11 de junho de 2012

Frankenweenie 3D



Se "Sombras da Noite" (crítica do filme em breve) de Tim Burton não vingou e foi um fracasso de crítica e público, "Frankenweenie 3D" tem tudo pra dar a volta por cima. Inspirado na animação homônima que alavancou a carreira de Burton em 1984, "Frankenweenie" conta a história do jovem Victor Frankenstein que decide trazer seu cachorro morto à vida. A animação dirigida por Burton é feita em Stop-Motion e tem previsão de lançamento apenas para novembro. A produtora do filme, Allison Abate dá uma palhinha do aguardado desenho que, porque não, pode concorrer ao próximo Oscar de Animação. Confira o vídeo abaixo.


Imagens da animação.








terça-feira, 5 de junho de 2012

Larioscine MIX - E3 - Novidades de terror





Por Carlos Larios

Colaboração de Cauê Ferreira

A E3 (Electronic Entertainment Expo), maior feira de games do ocidente que acontece entre os dias 5 e 7 de junho em Los Angeles, mal começou e várias novidades já foram divulgadas pelas principais produtoras. Nesse ano as grandes companhias estão investindo pesado em jogos com temâtica de horror e sobrenatural. Até o momento foram alardeados 4 lançamentos do gênero para todas as plataformas.

É o caso da Sony, que mesmo sob crise, não foi impedida de investir em um jogo de terror. Exclusivo para PS3, "Beyond: Two Souls" é um game desenvolvido pela QuanticDream, mesma produtora de "Heavy Rain".  Na trama uma jovem com poderes sobrenaturais é perseguida pela SWAT. A origem paranormal da protagonista, que é interpretada por ninguém menos que a atriz Ellen Page ("Juno"), ainda é um mistério. Confira um trecho do jogo divulgado na conferência de imprensa da Sony.


Outra novidade bastante aguardade ficou por conta da Nintendo em parceria com a francesa Ubisoft Montpellier. O game "ZombiU" para Wii U adicionou elementos inéditos ao "survivor horror". Nesse jogo será possível controlar vários personagens em uma apocalíptica Londres tomada por infindáveis canibais putrefatos. Com esse game a Nintendo pretende explorar melhor as funcionalidades exclusivas do Wii U. Se depender do trailer, teremos um jogaço que tem tudo para se tornar uma franquia bem sucedida.


Veja em primeira mão as funcionalidades do game.



Também houve espaço para as aguardadas franquias "Resident Evil" e "Dead Space". Na conferência do XBOX 360, a Capcom apresentou no palco alguns minutos do "RE6" e provou que a série está mais para ação que para o terror. No enredo do sexto jogo da franquia (sem contar os "spin-offs"), os principais protagonistas masculinos da série estão de volta em duas missões paralelas. Enquanto Leon S. Kennedy precisa sobreviver à nova ameaça nos EUA, Chris Redfield tem que intervir em um ataque bioterrorista na China. O jogo será lançado no dia 02 de outubro para XBOX 360 e PS3, mas ainda sem definição para PC.



Já a terceira parta da franquia "Dead Space", apresentado na conferência da EA (Electronic Arts), retorna com mais ação de modo cooperativo e as horrendas criaturas alienígenas conhecidas como Necromorph. Na demo divulgada na E3, o protagonista Isaac luta contra uma horda de monstros extraterrestres em um longínquo planeta nevado, ao lado do novo personagem chamado Carver. Ainda não foi revelado grandes detalhes, mas sabe-se que o game vai contar com um modo multi-player, com opções locais e/ou online. "Dead Space 3" será lançado para PC, PS3 e XBOX 360 em fevereiro de 2013. Confira o gameplay divulgado na E3 2012.








sexta-feira, 1 de junho de 2012

10 contos de fadas do cinema que você não conhecia


Todos tem decorado pelo menos algum "conto de fadas" na cabeça. Quem não conhece a história de "Branca de Neve" ou "Cinderela" do começo ao fim? Pois bem, a maioria desses contos que em sua maioria remontam da Europa do século XVIII e XIX, foram adaptados para a sétima arte. Alguns, imortalizados pelos estúdios de Walt Disney. Contudo quando pensamos em histórias de magias sempre lembramos das animações do estúdio do Mickey Mouse. Pois bem, tomei a liberdade de fazer uma seleção de 10 películas originais ou adaptadas de contos de fadas que merecem ser conhecidas e, principalmente, assistidas. Confira.

10-) Peau d´ane (1970)
Catherine Deneuve interpreta a triste princesa que precisa casar com um homem que não ama. Com ajuda de uma fada, a moça se fantasia de um singelo asno para se esquivar do parceiro indesejado. Dirigido pelo cultuado cineasta francês Jacques Demy, "Peau d´ane" é uma interessante adaptação literária para obra do escritor francês Charles Perrault.


09-) A Princesa Prometida (1987)
Rob Reiner dirige uma comédia de fantasia que mistura todos os bons elementos de contos de fadas; princesa em apuros, lutas de espadas, gigantes, piratas, além de muitas referências a obras de fantasia. Um clássico da década de 80 que não é tão conhecido no Brasil como é nos EUA.


08-) Animações do norueguês Ivo Caprino
Ivo Caprino foi um dos animadores mais notáveis da história do cinema europeu. Muitas de suas animações feitas com bonecos fizeram parte do imaginário infantil norueguês. Os curtas desenvolvidos por Caprino costumavam adaptar histórias tradicionais da literatura da Noruega. É o caso dos divertidos "Karius og Baktus" de Thorbjørn Egner (FOTO) e "Askeladden og de gode hjelperne" de Peter Christen Asbjørnsen e Jørgen Moe.


07-) O Ladrão de Bagdá (1940)
Com efeitos impressionantes para época, "O Ladrão de Bagdá" foi uma das primeiras produções a adaptar o universo das 1001 noites. O filme britânico contou com Michael Powell, Ludwig Berger, Tim Whelan na direção, além de ser antagonizado pelo lendário ator alemão Conrad Veidt, que interpreta Jaffar.


06-) Três Desejos para Popelku (1973)
Popelku é uma famosa princesa criada pelo escritor tcheco Bozena Nemcová. A obra que se assemelha com a da Cinderela, ganhou uma cultuada adaptação. O cinema do Leste Europeu, durante a Guerra Fria, produzia películas mais densas. Com esse filme a Checoslováquia demonstrou seu apreço por produções infanto-juvenis.


05-) Panna a netvor (1978)
A história de "A Bela e a Fera" escrita por Jeanne-Marie Leprince de Beaumont já é sombria na versão mais amena. Mas em 1978, o cultuado cineasta tcheco Juraj Herz, decidiu adaptar para o cinema uma história cheia de horror gótico e ainda mais denso que a original. Note que a fera tem a cabeça de uma ave, indo contra a imagem conhecida da figura felina.


04-) Branca de Neve (1916)
Dirigido por J.Searle Dawley, um dos cineastas mais ativos dos primórdios do cinema americano, "Snow White" foi o primeiro longa adaptado da obra dos irmãos Grimm. A película foi um sucesso e, na época, foi distribuída pela recém-fundada Paramount Pictures. Dorothy Cumming, conhecida atriz do cinema mudo, foi a interprete da famosa princesa amaldiçoada pela maçã.


03-) Mio min Mio (1987)
Fantasia infantil que conta com Christian Bale no auge de seus 13 anos de idade. Um garoto (que não é Bale) parte para uma nova terra onde descobre que seu verdadeiro pai é o rei. Contudo um impiedoso cavaleiro quer dominar o reino que será herdado pelo menino. O vilão é interpretado por ninguém menos que Christopher Lee. O filme é baseado no livro infanto-juvenil da sueca Astrid Lindgren.


02-) Perinbaba (1985)
Perinbaba ou Lady Inverno é uma velha senhora que é responsável por fornecer a neve para o planeta. Com sua sabedoria Perinbaba passa lições importantes para um jovem rapaz interessado em seus poderes. A italina Giulietta Masina, ex-esposa de Federico Fellini interpreta a protagonista, porém para esse filme, sua voz foi dublada por uma atriz tcheca.


01-) A Bela e a Fera (1946)
Essa adaptação de "A Bela e a Fera" é a segunda mais conhecida depois da animação da Disney. Dirigido pelo legendário diretor, poeta, escritor, ator e dramaturgo francês Jean Cocteau. O filme de 1946 é conhecido pela impecável direção de arte e pelo roteiro adulto que traz uma mensagem antiguerra inserido de forma subliminar.


 

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