segunda-feira, 7 de junho de 2010

FICA A DICA

Em Junho de 2007, com propósito de matar minha ociosidade e meu tempo desperdiçado pelo desemprego, decidi criar esse blog de cinema. Apesar de ser cinéfilo e ter a sétima arte como uma de minhas bases vital, não depositava confiança alguma nesse blog. Três anos depois, posso me dizer surpreso com esse site, que se não é famoso e muito acessado, ao menos me deixa orgulhoso com os mais de 300 posts distribuidos ao longo de 36 meses.

Para comemorar o aniversário de três anos do meu canto cinematográfico na web, decidi criar uma nova sessão para falar de filmes bons que assisti, sem analisa-los como sempre os faço. Claro que as críticas permanecerão, afinal elas são meus xodós nesse blog. Contudo deixarei três dicas cinematográficas em um único post do "Larioscine". Espero que apreciem os filmes.

Nosferatu-O Vampiro da Noite de Werner Herzog (1979)
Excelente refilmagem do filme expressionista de 1922 que fora dirigido por F.W.Murnau, "Nosferatu" é um dos filmes mais belos de Herzog. A fotografia escolhida pelo cineasta germânico, resgata a essência depressiva da criatura imortal, interpretada lindamente por Klaus Kinski. Além de retratar o temor da morte, através da peste bubônica, tendo o vampiro como o grande responsável pela praga. A cena da cidade sendo tomada por uma legião de caixões, talvez seja uma das mais icônicas dessa película. "Nosferatu" também conta com as atuações da bela Isabelle Adjani e do excelente veterano Bruno Ganz.

Uma Mulher Sobre Influência de John Cassavetes (1974)
Com um enredo e uma premissa bem simples, o cineasta independente Cassavetes criou sua grande obra cinematogáfica com essa película. Gena Rowlands, esposa do cineasta já falecido, vivencia nesse filme uma mulher cheio de mágoas e ressentimentos do marido machão (Peter Falk). Frustrada e de baixo estima, a mulher surta na frente dos amigos de trabalho do marido, e na frente de seus três pequenos filhos. A intensidade da atuação de Gena Rowlands é uma das mais fortes que já vi no cinema, e com certeza retrata com fidelidade, as vítimas do machismo exarcebado de seus maridos.

Os Doze Condenados de Robert Aldrich (1967)
Grande filme de guerra, que inspirou Tarantino e o seu "Bastardos Inglórios" em vários momentos da trama. Nessa película de Aldrich, Lee Marvin interpreta um major rebelde, que deve reunir doze soldados condenados, a uma missão importante e extramente perigosa da Segunda Guerra Mundial. Caso eles concluam, os militares que outrora foram presos, seriam pagos com a liberdade caso concretizassem o plano. O cineasta Robert Aldrich dirige uma deliciosa comédia de guerra, que prende atenção pelo carisma de seus personagens mal feitores. É o caso do durão Joseph Wladislaw (Charles Bronson), do fanático religioso Archer Maggott (o eterno Kojak, Telly Savalas), do estúpido Vernon (Donald Sutherland) e do esperto e memorável Victor Franko (esse papel rendeu a John Cassavetes uma indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante).

Com efeitos sonoros e especiais magníficos, "Doze Condenados" tem um dos clímax mais deliciosos e realistas do gênero de Guerra.

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