Indiana Jones é um dos personagens mais marcantes do cinema norte-americano. É tão simbólico quanto o Tio Sam ou a Estátua da Liberdade. Diferente de outros heróis, Indiana Jones tem suas fobias e seus defeitos, tornando-o mais humano e levando ao público uma identificação maior. Os Caçadores da Arca Perdida é a síntese desse herói, em uma produção que homenageia filmes de aventura B da década de 50. Toda ação, claro, marcada pela antológica trilha de John Williams. Infelizmente recebeu uma continuação esse ano, pouco digna em relação à original.
Quem nunca viu Tubarão e não ficou apreensivo ao ir na praia? Tubarão foi o primeiro arrasa quarteirão do cinema. O filme que redefiniu os filmes de verão e os blockbusters. Com atuações arrasadoras e suspense aterrorizante, Spielberg pega carona na escola Hitchcockiana, ao mostrar o peixe assassino em primeira pessoa, aumentando o nível de tensão da película. Como o compositor Bernard Herrman fez com Psicose, John Williams faz nesse filme. Transforma a trilha em mais um personagem. Esqueça as imitações baratas pois Tubarão é único. Um cult. Uma grande obra cinematográfica.
Um dos maiores horrores criados pela humanidade foi recriado na lentes de Spielberg, de uma forma impressionante. Sem censura, o cineasta recriou o massacre dos nazistas nos judeus de uma forma barbara e emocionante. Confesso que foi um dos poucos filmes que me arrancou lágrimas. A história verídica do empresário alemão, que ajudou mais de mil judeus a sairem vivos do campo de concentração rendeu noves oscars, incluindo o de melhor diretor para Spielberg.
A fábula que conquistou uma geração inteira é indispensável para a lista dos maiores de Spielberg. Futuramente, o cineasta será lembrado pela delicadeza de como conduziu essa película familiar. Uma história de amizade entre um ser extraterreno e um garoto, filho de uma mãe divorciada, pontuados novamente pelo belíssimo tema de John Williams.
A atuação agonizante de Dennis Weaver, perseguido por um caminhoneiro maníaco, foi feito diretamente para televisão. Mas o sucesso foi tão grande que a película teve uma versão para tela grande. No Brasil por exemplo, "Encurralado" foi um sucesso arrebatador e rendeu a Spielberg portas abertas para qualquer estúdio grande. Ou seja, a saga do motorista perseguido por um caminhão monstro foi o divisor de águas na carreira do cineasta.
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