Sinceramente não esperava um filme tão bom, quando peguei Conduta de Risco na locadora. Pensei que fosse apenas mais um filme de advogados à la John Grisham, e não um filme filosófico que aborda o tema da moral com tanta competência. A carreira do roteirista e diretor Tony Gilroy, foi impulsionada pelo cineasta e produtor Sidney Pollack (que também atua nesse filme), que acreditou no roteirista de O Advogado do Diabo e Supremacia Bourne. O resultado foi indicações para o Oscar e Globo de Ouro em peso. Sem dúvida nenhuma foi merecida sua indicação para premiação máxima do cinema norte-americano.
George Clooney é Michael Clayton, um advogado de um grande escritório de Nova York e viciado em jogo. Tom Wilkinson interpreta Arthur Edens, advogado de primeira linha que trabalha no processo da multinacional U-North. Tilda Swinton é a insegura, porém gananciosa Karen Crowder, funcionária do alto escalão da tal U-Noth, produtora de herbicidas que está sendo processada por conta de mais de 400 óbitos causados pela química cancerígina. Edens resolve abandonar o caso e mudar de lado, o que ocasiona um grande transtorno para o escritório de advocacia em que trabalha. Cabe a Michael Clayton ponderar os dois lados, e convencer o advogado e amigo a tirar essa idéia da cabeça. Clooney interpretra o quarentão que decide por sua moral e caráter acima de qualquer coisa, mesmo que isso ocasione problemas em sua vida pessoal. A cena em que revela sua admiração pelo filho, por esse ser dono de um grande caráter, vale a locação da película. Assista e reflita.
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