Em 1952, o grande cineasta do cinema mudo Cecil B.De Mille escalou o ator para interpretar Brad Breden, no oscarizado filme, O Maior Espetáculo da Terra. A carreira do ator disparou. Trabalhou com cineastas do porte de King Vidor, George Marshall e fez três filmes com Jerry Hooper.
Em 1956, Heston se consagrou de vez, interpretando Moisés, em Os Dez Mandamentos, um dos filmes mais impressionantes já feitos na história do cinema. O ator trabalhava novamente para o lendário Cecil B.De Mille.
Depois do épico biblíco, Heston deu um pequeno tempo para filmes menores como em Trindade Violenta que contracenava ao lado de Anne Baxter e o clássico Noir, A Marca da Maldade, dirigido pelo famoso Cidadão Kane, Orson Welles. O filme contava com a atuação da pricipiante Janet Leigh, que mais tarde seria eternizada por Psicose de Hitchcock.
No apogeu de sua carreira, Heston tinha tudo, inclusive um Oscar que ganhará como melhor ator em 1960 pelo épico Ben-Hur de William Wyler. Nos anos seguintes, grandes filmes de época marcaram sua carreira como 55 Dias Em Pequim, A Maior História de Todos os Tempos, Agônia e Êxtase e El Cid.
Em 1962, Heston interpretou o lendário cavaleiro espanhol ao lado da musa italiana Sophia Loren e dirigidos por Anthony Mann.
Recheada de grandes sucessos para Heston, a década de 60 foi marcada pelo clássico da ficção científica O Planeta dos Macacos, que rendeu um dos finais mais marcantes da história. Após esse filme sua carreira entrou em um declínio. Nessa mesma década, Heston se mostrou um homem politizado e marchou ao lado de Martin Luther King pelos direitos civis dos negros em Washington. Democrata, apoiou John Kennedy, Adlai Stevenson e Robert Kennedy.
Ná década seguinte, Heston conseguiu papéis de protagonista em filmes catástrofes como em Terremoto e Aeroporto 1975. No Mundo de 2020, foi o grande cult da época, pena que não vingou. Sua carreira já estava em baixa nos anos de 1980 e 1990, e suas interpretações limitavam-se em pequenos papéis para televisão ou participações especiais em grandes filmes como em True Lies e O Planeta dos Macacos de Tim Burton.
Em 2002, Heston voltou a cena com o polêmico Tiros em Columbine de Michael Moore, numa das cenas mais chocantes (e reais), em que o cineasta gordo lhe mostra uma foto de uma garotinha, vítima das armas de fogo. Friamente, o ex-ator e presidente da NATIONAL RIFLE ASSOCIATION, retira-se e encerra a entrevista na hora. O eterno Moíses e Ben-Hur ficou manchado com esse episódio e tentou ao máximo sumir do mapa, até que a sua doença degenerativa foi divulgada. Ontem aos 84 anos morreu o ícone CHARLTON HESTON.
1 comentários:
Já viu o trailler de Blindness ?
vai lá no meu blog
eu postei lá
deixe um comentário sobre o que achou.
Um abraço
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